Contra ataques de cunho moral às/aos Professoras/es do Ceam/UnB

 

O CEAM vem a público demonstrar preocupação e solidariedade às professoras/es da UnB e do CEAM que têm sofrido ataque moral em redes sociais. Faz-se necessário ressaltar que vem se repetindo a violação moral e as tentativas de constrangimento públicas dirigidas a docentes vinculadas a este Centro. O CEAM sofreu invasão de seu espaço físico desde 2017, com novo ataque em 2018, agravado por pichações de cunho misógino. No mesmo ano de 2018, professoras do nosso Centro, a exemplo da professora Tatiana Lionço, que realiza relevante trabalho no NEDIG/CEAM, sofreram ataques em redes sociais, situação que agora se estende a outras professoras do Centro e a outras unidades da Universidade.


Preocupa-nos a vulnerabilidade à violação moral de pesquisadoras/es e docentes que atuam em defesa dos direitos humanos no atual cenário político, e por isso consideramos essencial que a universidade se engaje na defesa de toda a sua comunidade, incluindo docentes em diferentes momentos da carreira mas também estudantes da graduação e da pós-graduação. Acreditamos que o espaço universitário é lócus do exercício democrático e que devemos contribuir para a superação de toda forma de discriminação por meio do ensino, da pesquisa, da extensão, mas também das medidas institucionais adotadas para a garantia da segurança e da integridade de todas as pessoas de nossa comunidade, com isonomia.


O compromisso político junto a comunidades marginalizadas é para nós motivo de orgulho e integra a missão deste Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares de conciliar o avanço científico especializado de ponta e o compromisso com a transformação social.

 

 

 

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