O Núcleo de Estudos Amazônicos (NEAz) da Universidade de Brasília (UnB), coordena o Projeto de Extensão Universitária "Vivência Amazônica”. O seu objetivo é proporcionar às/aos participantes uma aproximação à realidade e causas amazônicas. O contato dos/as estudantes com a Amazônia e suas gentes, fora de sala de aula, é importante para conhecerem o meio natural, as transformações que vêm ocorrendo e, principalmente vivenciar a realidade dos povos indígenas e das comunidades tradicionais e camponesas da Amazônia. Este projeto é realizado anualmente e conta com a participação de aproximadamente 40 estudantes, docentes e técnicos/as da UnB, que durante cerca de 20 dias percorrem porções da Amazônia dialogando e
A Vivência Amazônica 2019, que ocorreu de 30 de novembro a 21 do mês seguinte, esteve durante os dias 3 e 4 de dezembro no município de Alcântara, no Maranhão, convivendo com quilombolas das comunidades Mamuna e Canelatiua. Foram realizadas rodas de conversa, acompanhamento de atividades produtivas e do modo de vida dessas comunidades que se
Estamos indignados/as com mais essa medida adotada pelo Governo Federal. As comunidades quilombolas de Alcântara vivem em plena harmonia com seu espaço. Vivem principalmente da agricultura e da pesca. É naquele território que realizam suas religiosidades e expressam sua cultura ancentral. É ali que reafirmam sua identidade enquanto quilombolas. Consideramos que,
Não poderíamos deixar de nos manifestar contra a Resolução nº 11 e demonstrar nossa disposição de somarmos à luta dessas comunidades pela permanência em seus territórios em defesa de seus direitos. Repudiamos o não cumprimento da Convenção 169 da OIT e reafirmamos a necessidade de consulta às populações quilombolas sobre a ampliação do Centro de Lançamento de Alcântara que atinge diretamente seu território e vida.
Brasília, 17 de abril de 2020.
Núcleo de Estudos Amazônicos |
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Manifesto em apoio às Comunidades Quilombola - Alcântara/MA
Núcleo de Estudos Amazônicos - NEAz/Ceam