Série de 6 vídeos produzidos UnBTv em parceria com NEAz/Ceam

SOBRE O PROJETO VIVÊNCIA AMAZÔNICA

 

O roteiro que passa por três estados diferentes da Amazônia Legal Brasileira (Mato Grosso, Rondônia e Acre) está indo para sua 3º edição em 2019.

O Núcleo de Estudos Amazônicos (NEAz) vem promovendo ações de estudo, pesquisa e extensão de caráter multidisciplinar sobre questões amazônicas. Assim, busca aproximar a Universidade de Brasília aos povos, populações e comunidades que trabalham e vivem na Amazônia brasileira e continental. Para cumprir a sua missão primordial, o NEAz realiza uma importante mobilização da comunidade acadêmica da UnB, dos professores, dos pesquisadores, dos técnico-administrativos, dos estudantes e de representantes de diferentes setores da sociedade que estejam, de alguma forma, relacionados e interessados nas questões amazônicas, em seus territórios, povos e comunidades. 

 

É de responsabilidade do NEAz/Ceam a oferta regular da disciplina de graduação “Tópicos Especiais sobre a Amazônia”. Assim, possibilita a aproximação dos estudantes da UnB aos temas amazônicos, contribuindo para o diálogo, vivência e a formação dos estudantes. Essa disciplina abriga alunos das mais diversas graduações da Universidade, enriquecendo o debate e a pluralidade dentro da sala de aula.

 

O NEAz tem incentivado a pesquisa científica, na busca de novas formas de compreender a realidade amazônica e de seu entorno e nela intervir. Estimula as pesquisas de conclusão de curso de graduação, de especialização, de mestrado, de doutorado e de pós-doutorado, tornando possível que a UnB contribua com essa região e com o Brasil.

 

Disponível em: http://neaz.unb.br/vivencias-amazonicas/vivencias-amazonicas-2016


 

 

DOCUMENTÁRIO FLORESTA DE GENTE

 

A série de seis vídeos produzidos pela UnBTV é resultado da cobertura audiovisual da última viagem do Projeto Vivência Amazônica, ocorrida em dezembro de 2018, na qual estavam presentes professores, estudantes e as duas profissionais envolvidas diretamente com a produção do Documentário. Segue depoimento da Jornalista Cleisyane Quintino que junto a sua colega de trabalho, a publicitária Raíssa Ferreira, ambas da UnBTV, abraçaram o desafio de recolher e produzir todo esse material durante uma viagem inusitada, pautada por novidades e adversidades, as mais diversas possíveis.

 

"Fazer uma série audiovisual demanda uma equipe gigante, que divide as funções. Mas, no nosso caso, só havia nós duas. Então, eu cuidava da parte de fazer as entrevistas e a Raíssa ficava responsável por captar o som e a imagem durante a viagem. Em alguns momentos, também auxilei a Raíssa na captura de imagens de cobertura. É importante dizer que tivemos o apoio da estudante Ingrid Albuquerque, que fazia parte da Vivência, e nos forneceu imagens lindas de cobertura. Tanto que ela assina com a gente todos os créditos de imagens.

 

No momento de pós-produção, eu fiquei responsável pela pesquisa de informações de contexto da Amazônia, seleção das falas de mais de 50 entrevistas realizadas durante os vinte dias de viagem, e a escrita do roteiro. A Raíssa ficou responsável pela seleção das imagens, pela pré-montagem do material e pela arte dos vídeos. Nós duas fizemos a locução dos episódios. Mas chegar ao resultado final de seis episódios só foi possível com apoio de outros profissionais da UnB, que cuidaram da sonoplastia (Guy Filipe), edição (Ig Uractan e Vinícius Acioli) e finalização (Ig Uractan). Também tivemos o apoio de um estagiário que editou quatro episódios (Jusef Felipe).

 

Nós viajamos com duas câmeras, dois tripés, um computador e dois microfones de lapela. Em diversos momentos, os estudantes nos ajudavam no carregamento de equipamentos. Eles foram muito solidários com a nossa presença.

 

Participar da Vivência Amazônica foi um desafio profissional, porque não é fácil viajar por vinte dias de ônibus e estar disponível para gravar e realizar entrevistas a qualquer momento sobre assuntos que estávamos conhecendo ali naquele instante. Muitas vezes, nossa jornada começava às 5h, quando levantávamos, e só terminava às 22h. Mas foi um dos desafios mais importantes de ter encarado. Posso dizer que mudou minha forma de olhar para a Amazônia. Ela deixou de ser uma floresta de árvores gigantes e possuidora de grande biodiversidade. Pra mim, hoje, a Amazônia é tudo isso e, sobretudo, uma floresta de gente que só existe porque é habitada por povos que se relacionam com ela de forma harmônica, tirando renda sem destruí-la. Poder enxergar a Amazônia de outra forma foi o melhor saldo que eu poderia ter adquirido com a Vivência Amazônica. Posso dizer que conheci um pouco das histórias e conflitos da Amazônia, que é diversa e exige mais pesquisa e várias outras vivências. "

 

 

 

 

 

       
 

PLAYLIST completa - NEAz/Canal Ceam  
 

 

 

 

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