Data: 17 de maio
Horário: 12h às 14h
Local: Anfiteatro 10/ICC
Entendendo que: (1) a patologização das homossexualidades é um fenômeno social que retorna na contemporaneidade brasileira por meio da reinterpretação conferida por liminar da justiça federal sobre o sentido da Resolução CFP 01/99; (2) a permanência da classificação diagnóstica da egodistonia de orientação sexual nos manuais diagnósticos endossa a viabilidade de tratamentos correcionais sobre as homossexualidades; (3) a manutenção da patologização das travestilidades/transexualidades nos manuais diagnósticos dos transtornos mentais fragiliza a potência do marco normativo da Psicologia brasileira em afirmar a autodeterminação das pessoas trans em suas afirmações identitárias; e (4) a Resolução CFP 01/2018 está sob judicialização, sendo o CFP questionado em sua legitimidade para o exercício da regulação ética da profissão, convidamos a comunidade para debater o sentido das resoluções do CFP sobre homossexualidades, travestilidades e transexualidades e sua justificativa junto ao compromisso ético e político da Psicologia brasileira em garantir processos de cuidado em consonância com os direitos humanos e a ética democrática.
Mediadora:
Tatiana Lionço: Professora do PED/IP/UnB, Coordenadora do NEDIG/CEAM e membro da ABRASITTI
Palestrantes:
Pedro Paulo Bicalho: Professor de Psicologia na UFRJ e Conselheiro do CFP
Viviane Vergueiro: Ativista transfeminista (Coletivo de Transs pra Frente), pesquisadora do PPGNEIM e CuS/UFBA, LABTRANS/UFRB e Odara/IFRJ, e membro da ABRASITTI
Luanna Marley: Ativista lésbica, Advogada da RENAP e Mestranda em Direitos Humanos no CEAM/UnB
Gabriel Coelho: Coordenador do Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (IBRAT/DF)
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